quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

EBD: O caminho da fidelidade conjugal


Texto Áureo
Não obstante, vós, cada um em particular também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.
Efésios 5:33

Verdade Aplicada
A fidelidade conjugal é uma decisão que se toma com consciência, regada e movida pelo amor.

Texto de Referência
Efésios: 5.22-25

As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo.
Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.
Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.


Uma só carne

Após trazer a realidade cada elemento do universo, o Criador tinha por hábito avaliar a própria criação. Em regra geral, concluía que tudo estava “muito bom”. Mas houve uma exceção: A solidão do homem. Deus então fez Adão adormecer e de uma de suas costelas forjou a mulher. Ao despertar de seu sono e se deparar com a mais bela das criaturas, Adão compôs o mais belo (e romântico) poema de todos os tempos: “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada". Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gênesis 2:23-24). O fato de Deus ter escolhido uma das costelas do próprio homem como a matéria prima da qual se origina a mulher não é mera coincidência. Nem da cabeça, para não se sentir superior a ele, e nem dos pés, para não ser por ele pisada; mas sim do lado, próximo ao coração. No texto original, o termo usado para identificar a “costela” é TSELA, que pode ser traduzida literalmente por “LADO”, e da mesma palavra se origina TSELEM, que significa “IMAGEM” ou “SEMELHANÇA”. Mesmo tendo funções distintas dentro de uma relação, homem e mulher, macho e fêmea, Adão e Eva, são duas faces de uma mesma moeda, reflexo um do outro, partes que se completam para formar o todo. Adão entende perfeitamente esta linda realidade que Deus engenhosamente planejara para a felicidade plena de sua mais amada criação, e então testifica para que todo o Jardim posso partilhar de sua alegria: Esta agora é ossos dos meus ossos, carne da minha carne...  Adão a chama de “Mulher”, Deus a chama de “Eva” e concede a ela um título muito especial: “EZER” (Gênesis 2:18).

A expressão “EZER” tem sido interpretada de diversas formas: ajudadora, auxiliadora, adjuntora. A tradução literal para esta palavra é “Ajuda” ou “Auxilio”, mas para os poetas inveterados (Adão manda lembranças), da mesma raiz etimológica podemos transliterar a palavra “Tesouro”. Assim, quando Deus diz que fará para ele uma “ezer”, está subjetivamente dizendo que dará ao homem o “maior e melhor” presente que ele poderá receber na vida. Salomão, um “especialista” na arte do casamento (embora tenha errado miseravelmente na quantidade), entendeu muito bem o propósito de Deus ao apresentar Eva para Adão: Quem encontra uma esposa descobre algo excelente: recebeu uma bênção especial do SENHOR (Provérbios 22:18). E tratando-se de benção conjugal, a recíproca também verdadeira.

Uma vez unidos, homem e mulher se fundem num único ser. O corpo de um passa a pertencer ao outro e os sonhos do outro passa a depender daquele um. Um vínculo é estabelecido no corpo, na alma e no espírito. Dois se tornam em um, num amálgama que já não se pode desfazer. Adão declarou está verdade em Gênesis 2:24; Jesus a validou em Marcos 10:12 e Paulo a ratificou em Efésios 5:22-35. É como se fossem duas folhas de papel coladas, dois tijolos cimentados, duas vigas de metal soldadas... É até possível separá-las, mas será inevitável marcas, ranhuras e danos permanentes. Separados, viverão para sempre como apenas uma metade, pois o “todo” que haviam se tornado, simplesmente deixa de existir.


A Fidelidade Conjugal

Vivemos um tempo de escassez de fidelidade na área dos relacionamentos. A cultura do descartável prega cada vez mais a superficialidade, frieza e distância (Mateus 24:12). A fidelidade conjugal é um caminho estabelecido pelo próprio Deus. É uma decisão movida pelo amor que se toma com consciência, liberdade e antecedência.O casamento não é meramente um acordo sexual que se mantém inviolável, mas um compromisso santo diante de Deus. Por meio desse compromisso, o homem aceita a responsabilidade de agir com fidelidade em relação à sua esposa. O Senhor considera esses votos como uma prova do desejo do homem de amar a esposa assim como Cristo amou a Igreja (Efésios 5:25). Quando o homem viola a lei do amor, quebra seus votos e enfraquece a aliança com sua mulher.

As evidências desse compromisso de amor são o altruísmo, a vontade de fazer o bem à pessoa amada e o desejo de viver em unidade.Para que uma relação perdure deve haver mutualidade, o que implica no envolvimento comum numa história de vida, no desenvolvimento de uma realidade partilhada entre o casal, na compreensão das semelhanças e diferenças entre eles e em um esforço mútuo para equilibrar a relação. Por isso a Palavra de Deus afirma que o marido deve amar sua esposa e a esposa deve, em uma missão conjunta, sujeitar-se a seu marido (Efésios 5:22-25).Amar e cultivar o romantismo, é investir no cônjuge, é buscar a sua felicidade e fazer do casamento não o cenário cinzento de uma vida monótona de rotina, mas um lugar de vida plena, radiante e cheia de conquistas.  (Hernandes Dias Lopes em “Casados e Felizes”).

A fidelidade conjugal é uma decisão que se toma com consciência regada e movida pelo amor. Ninguém é forte o suficiente para lidar com as paixões da carne sem ter se preparado para isso (Provérbios 4.23). Um cônjuge fiel fecha os olhos, tampa os ouvidos, evita lugares, pensamentos e momentos que o levarão ao pecado. O casamento precisa ser um jardim regado e cuidado todos os dias pela Palavra de deus. Por conseguinte, a prática do amor sacrifical levará à compreensão, comunhão e respeito e culminará na fidelidade (Cantares 6:3). A cama do adultério pode ser macia e cheia de encantos, mas ela deixa espinhos no coração, peso na consciência e tormentos na alma. Somente o temor do Senhor, o compromisso de fidelidade e o amor altruísta podem livrar os cônjuges da sedução, das propostas fáceis e das ofertas tentadoras.O apóstolo Paulo fala sem reservas e com clareza a respeito da importância e das realidades das relações sexuais no casamento (I Coríntios 7:3-5). 

Em uma época em que a esposa era considerada legalmente propriedade do marido. Paulo faz uma declaração muito a frente do seu tempo. Essa declaração instrui os casais sobre a responsabilidade de se relacionarem sexualmente de forma fiel. O sábio Salomão também registrou essa importância dando a clara evidência de que homem e mulher têm o direito a relações sexuais mútuas no casamento (Cantares 2:16).Paulo diz aos cristãos casados que as relações sexuais proporcionam prazer a ambos e constituem uma parte importante da vida conjunta. Indica, portanto, que o sexo deve ser freqüente e recíproco. Um cônjuge não tem permissão de negar o sexo ao outro. A Palavra de Deus é específica nesse sentido (I Coríntios 7). A grande preocupação de cada cônjuge não deve ser de obter prazer sexual, mas de proporcioná-lo. O maior prazer sexual deve ser o de ver o cônjuge sentir prazer. O casamento é uma aliança estabelecida pela Palavra de Deus (Hebreus 13:4).


A Bíblia e o Sexo

A mais relevante recomendação bíblica em relação ao sexo está registrada em Hebreus 14:4 - “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros”. Este texto deixa muito claro que o sexo praticado dentro do casamento tem a benção de Deus, e que a expressão “leito sem mácula ou puro”, fala diretamente sobre a fidelidade conjugal. Infelizmente, muitos acabam interpretando este texto sob uma ótica legalista, e com isto desenvolvem o conceito de que o “sexo” deve ser “santo”, mas na pratica essa santidade consistem em conotar como pecaminosa qualquer pratica sexual que não esteja relacionada à fecundação. Com isto, muitos casamentos se deterioram já que o sexo passa a ser encarado pelos cônjuges como uma “obrigação”, tornando a relação sexual em um ato pesaroso, capaz até mesmo de provocar repulsa e promover culpa. A Bíblia, em nenhum momento condena o prazer sexual dentro do casamento, pelo contrário, ela o apresenta como um presente do criador, que ao presenciar a relação macho e fêmea testificou que aquilo “era muito bom”.

Em I Coríntios 7:3, Paulo aconselha aos casais que nunca privem seu cônjuge do prazer sexual, e em Provérbios 5:18-19, é recomendado que “o homem se alegre com a mulher de sua mocidade (virgindade), que em todo o tempo seja inebriado pelos seios dela e que constantemente se extasie com o seu amor”. E obviamente, aqui, a recíproca também é verdadeira. Em Gênesis 26:8, encontramos mais uma evidência do conceito bíblico para o sexo conjugal.  Quando Isaque peregrinou por Gerar, temendo represálias dos moradores locais, mentiu que Rebeca era sua irmã. Isso despertou o interesse do rei Abmeleque para aquela mulher, que decidiu sonda-la pela janela do quarto. Mas para sua surpresa, presenciou a intimidade do casal, que de acordo com o texto, estavam “brincando”, ou em outras palavras, “se divertindo durante a ato sexual” (versão sociedade bíblica britânica).

Porém, mesmo os cristãos mais liberais entre quatro paredes, ainda são incomodados pela dúvida de quais são os limites do sexo no casamento. Obviamente, esta é uma questão de cunho pessoal, e os parâmetros sobre o que “pode” ou “não pode”, varia de casal para casal. Mas para ser abençoado, o sexo precisa ser benéfico para ambos os cônjuges, e qualquer ato que provoque mágoa, culpa ou constrangimento a um deles, deve ser sumariamente abolido. Um excelente exercício para os casais que desejam levar a “Bíblia” para a “cama” é a leitura conjunta e sistemática de Cantares. Este livro gerou muitas controvérsias na história do cristianismo, pois muitos se negavam a aceitar sua espiritualidade, mas hoje já se entende a importância da obra dentro do cânone sagrado. Cantares de Salomão foi escrito por alguém que amava e era amado, falando explicitamente de amor, companheirismo, sexo, romance e poesia. Muitos terapeutas cristãos aconselham que a leitura conjunta seja realizada da seguinte forma: 

Crie uma tabela, associando as metáforas usadas no poema, com os elementos reais a que se refere (Por exemplo, no capítulo 7, Palmeira = corpo / cacho de uva = seios, / vinho = boca). Depois, realize a leitura substituindo a linguagem figurada pela literal, e assim, aprende a desfrutar de todo o prazer que o sexo pode fornecer, sem fugir das diretrizes bíblicas: “Dizia eu: Subirei à palmeira, pegarei em seus ramos; e então os teus seios serão como os cachos na vide, e o cheiro da tua respiração como o das maçãs” Cânticos 7:8.


Os desafios da fidelidade

Fidelidade significa um compromisso duradouro com o bem-estar e o crescimento do outro. É comprometer-se com integridade e felicidade para que cada dom, talento e capacidade tenha a oportunidade de desabrochar e florescer. Tanto o marido quanto a esposa são chamados a sacrificar-se pelo progresso do outro. Fidelidade significa que nos recusamos a tomar atitudes superiores um para com o outro. Devemos rejeitar os jogos pelo poder, a falsa superioridade e a hierarquia artificial nos relacionamentos. A fidelidade está intimamente ligada à honestidade e à transparência de ambas as partes.Quando Deus diz em Sua Palavra que o homem deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja, cabe a ele descobrir como cristo o fez, para que saiba a maneira correta de agir (Efésios 5:25). As evidências do amor são altruísmo, a vontade de fazer o bem à pessoa amada e o desejo de viver em unidade. Geralmente o amor entre os cônjuges é associado de forma romântica e apaixonada, pois a vida de encantamento. No entanto, a afirmativa de Paulo leva ao amor que se fundamenta na disposição de sacrificar, sem vantagens, sem benefícios, em favor da esposa. O amor que nivela as diferenças é o amor sacrificial, o amor de renúncia, de doação e de entrega.O amor do esposo pela esposa é manifesto quando se perde vantagens em favor da esposa. É abrir mão do seu direito, é abrir mão do seu direito, é abrir mão da razão para ser feliz. É o amor do sacrifício. É dar a vida por ela como Cristo nos amou (I João 3:16).

O apóstolo Paulo ordena que a mulher seja submissa a seu marido (Efésios 5:22-24). Infelizmente, uma das maiores artimanhas do inimigo é esvaziar o sentido das palavras. Nenhuma palavra foi mais distorcida do que “submissão”. Precisamos, então, compreender o significado deste termo. Para isso, vejamos o que não é submissão. Submissão não é inferioridade. Devemos desinfetar a palavra “submissão” de seus sentidos adulterados. A mulher não é inferior ao homem. Ela é tão imagem de Deus quanto o homem. A mulher, de acordo com a Palavra de Deus, é auxiliadora, do marido e não uma escrava. Os homens devem coabitar com as mulheres com honra (I Pedro 3:7), isso é tão imperativo que está sob pena de suas orações serem impedidas. Nunca foi propósito de Deus que a mulher fosse hostilizada, como aconteceu ao longo da história, a ponto de serem mutiladas e impedidas em seus direitos civis e sociais. Muito pelo contrário, a mulher é vista na Bíblia como alguém tão digna de ser amada a ponto do homem ter que deixar pai e mãe para unir-se a ela, formando com ela uma só carne (Gêneses 2:24).Sem as mulheres e suas virtudes naturais dadas por Deus, os homens tornam-se seres dedicados apenas ao trabalho, à matéria, ao concreto e aos resultados estatísticos e financeiros. As mulheres são aquelas que convidam o homem a enxergar um lado da vida que sozinho não poderia enxergar. Mulheres são mais intuitivas, relacionais, afetivas e amorosas. O desejo de deus não é que ela esteja nem abaixo, nem acima do homem. Ela foi criada para estar ao lado do homem.

Em meio à enxurrada de informações do cotidiano, podemos receber com a maior facilidade o ataque desenfreado ao mais íntimo dos nossos pensamentos, com mensagens e convites para acesso fácil e rápido a pornografia. Ao mesmo tempo em que a tecnologia nos auxilia, também polui a nossa mente. Vê-se que a sexualidade está muito distorcida em nossos dias. Nossa tarefa, enquanto cristãos, é passar cuidadosamente e com integridade por tudo isso. Não devemos jamais alimentar nossa mente com pornografia, pois ela vagueia através dos pensamentos e pecamos, podendo inclusive nos levar a concretizar o pecado. A mente desocupada leva ao pecado (II Samuel 11:2).O pecado distorceu o sexo de muitas formas. A pornografia, seja por meio de revistas, da televisão ou da tela do computador, foi criada especificamente para alimentar pensamentos lascivos. Quanto mais os estimulamos, menos controle temos sobre eles. A pornografia é uma distorção da sexualidade, pois nela vemos uma sexualidade incompleta, voltada somente para o aspecto físico, uma atividade lasciva e um exercício manipulador sobre ouros. Somente com a ajuda do Espírito Santo podemos vencer a lascívia. Mesmo que os desejos da velha natureza guerreiem contra os membros do corpo, querendo que eles façam aquilo de que gostavam antes, nossa força vem da palavra de Deus (Gálatas 5:16).


Os benefícios da fidelidade

Deus valoriza a fidelidade e prometeu bênçãos transformadoras ao povo de Israel se fosse obediente e fiel a Ele (Levítico 26:3-13). Na vida conjugal, quando nos comprometemos com o nosso cônjuge, desfrutamos das bênçãos que uma relação a dois pode proporcionar.A fidelidade traz segurança e estabilidade para o casamento. A Bíblia declara que no temor do Senhor há firme confiança e Ele será um refúgio para seus filhos (Provérbios 14:26). A fidelidade proporciona segurança espiritual e emocional que é indispensável ao bom relacionamento conjugal. Fator indispensável à estabilidade no casamento. Sem fidelidade, o casamento desaba, As estruturas do matrimônio não foram preparadas para suportar o peso da infidelidade, cujos efeitos sobre toda a família são devastadores. A fidelidade estabelece confiança e segurança no casamento, que por sua vez cria um ambiente de estabilidade, um relacionamento seguro e duradouro em alicerces sólidos. É através da fidelidade que se cumpre em nossas vidas a Palavra de Deus (Mateus 19:6).A fidelidade é o princípio da verdadeira prosperidade entre casais e na família, e só é possível através do amor a Deus. Quem ama verdadeiramente é fiel. Se quisermos viver em prosperidade, precisamos buscar incessantemente a fidelidade. Ela traz em si a honra tanto para o Senhor quanto para o servo (Provérbios 8:17-18). Aplicando em nossos corações o amor incondicional, o amor de Deus, experimentaremos a verdadeira prosperidade em nossas vidas.

O princípio da paz em Cristo rege-se pela fidelidade a Ele e à Sua Palavra. Quando nosso coração se aplica à fidelidade no relacionamento, podemos deitar em nossa cama e com mente tranquila ter paz com Deus e com nossa família. Paulo, ao escrever aos Filipenses (Filipenses 4:6-8), fala de uma paz que excede todo o entendimento que guarda nossos corações e sentimentos. Vale a pena ser fiel, o resultado será traduzido no lar com o cônjuge e os filhos, e, consequentemente, em toda nossa maneira de viver.O voto solene de fidelidade no casamento não é uma mera formalidade, é um compromisso diante de Deus (Malaquias 2:14). A fidelidade deve ser praticada para preservação do casamento, da família e da comunhão com Deus.


Cordão de Três dobras

Em Eclesiastes 4, Salomão está discorrendo sobre as injustiças que permeiam o mundo, e como é difícil sobreviver a tantas intempéries. Então ele aconselha aos seus leitores a jamais estarem sozinhos, pois quando dois se unem num mesmo propósito, as chances de sucesso em uma empreitada são potencializadas.  Mas é no versículo 12 que encontramos uma importante observação feita pelo sábio rei: O cordão de três dobras não se quebra facilmente. Isto literalmente quer dizer, que mesmo um cordão frágil, quando é dobrado, ganha maior resistência contra rompimentos. Se houver uma terceira dobra, rompe-lo se torna um desafio ainda maior. E esta é sem dúvidas, uma excelente metáfora para o casamento pleno e duradouro. Se marido e mulher caminham na mesma direção, possuindo sonhos, ambições e projetos em comum, cultivando com esmero o respeito e a fidelidade, então dificilmente qualquer elemento externo terá a capacidade de minar sua relação ou desestabilizar sua casa. Mas é se um terceiro e ainda mais resistente elemento for inserido neste contexto? E se o próprio Deus for a “cola” que mantem unida as partes já consolidadas?

O Salmo 127:1 é incisivo ao afirmar que se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalha os que a edificam. Um casamento que se veda mantendo Deus do lado de fora, certamente estará fadado à ruína, suscetível a toda sorte de ataques e vulnerável às tentações. Somos dependentes de Deus para tudo. Paulo revelou aos corintos que na sua fraqueza, o poder de Deus se aperfeiçoava (II Coríntios 12:9). É obvio que nenhum casamento viverá apenas de dias felizes, afinal, nenhuma relação humana é completamente estável, pois somos seres sazonais, saturados de sentimentos e carregados de emoções ambíguas. Assim, até o mais salutar dos matrimônios enfrentará desgastes, frustrações e conflitos. Quando Deus participa ativamente de um casamento, Ele é a válvula de segurança definitiva, a garantia que haverá forças em situações de fraqueza e esperança em meio a lágrimas de decepção. Quando a troca de alianças e as juras de amor eterno são estendidas para Deus,forma-se um cordão de três dobras que nem mesmo o inferno pode romper.

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Para conhecer os princípios e passos para uma jornada cristã íntegra e frutífera através da FIDELIDADE, venha participar neste domingo, (08/02/2015),  da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94  - Editora Betel
Fidelidade - Lição 6 
Comentarista: Pr. Fabiano dos Reis Silva

Comentários Adicionais (em vermelho)
Pb. Miquéias Daniel Gomes 


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